segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O Amor pelos filhos


Faz-me um pouco de confusão ouvir alguém dizer que se apaixonou perdidamente pelo/a filho/a assim que viu o positivo no teste de gravidez. Mas atenção que não me faz confusão por achar que isso não é possível, mas porque comigo não foi nada assim... de nenhuma das duas vezes.

Da BigSis fiquei eufórica quando vi o teste positivo mas posso garantir que não foi aí nem tão pouco quando ela nasceu que me apaixonei por aquela pestinha. Da LittleSis então nem se fala. Queria engravidar outra vez mas quando aconteceu apesar de ter ficado feliz fiquei com muito medo que tivesse tomado uma má decisão.

Também não foi durante a gravidez, ou melhor gravidezes (é mesmo assim que se escreve??!?!?!??) que me apaixonei perdidamente por elas. Adorei estar grávida, apesar de ter tido gravidez de risco de ambas e estado de baixa, em repouso a maior parte do tempo. Adorava saber que elas estavam a crescer, sentir elas a mexer, preparar a chegada delas, vê-las nas ecografias... enfim, sinto saudades de estar grávida! Apesar de tudos os sustos e precalços gostei muito!! Mas também não foi durante esta fase que se deu o clique!!

Depois veio o parto. O da BigSis que só quero esquecer e o da LittleSis que foi maravilhoso, mas em nenhuma das ocasiões o Amor por elas transbordou o peito assim que as vi.

Claro que gostava delas, claro que ficava em pânico quando pensava que alguma coisa podia correr mal durante a gravidez, claro que fiquei feliz por estar grávida e claro que quando elas nasceram estava super feliz por ter duas meninas lindas e saudáveis.

Mas o AMOR, aquele amor que por vezes parece que dói, aquele AMOR que preenche todos os pequenos espaços da nossa vida, aquele AMOR que mesmo quando está chateado AMA com todas as suas forças... esse AMOR para mim surgiu com o tempo. Da BigSis posso dizer que acho que não a posso AMAR mais plenamente do que AMO agora e a LittleSis está quase lá!!

Para mim a fase de bébé recém-nascido não nos deixa aproveitar o Ser que aquele bébé é na verdade. É uma fase de dependência das duas partes. Acho que só quando o bébé deixa de ser tão bébé e a interacção começa a existir, aí sim o AMOR começa a crescer de uma forma desmedida.

1 comentário:

  1. Concordo com td que disseste amiga.. O amor que tenho pela mh flor tem vindo a crescer e neste momento penso que nao é humanamente possivel amar tanto alguem, a mana que ainda ca esta dentro nao sinto o mesmo tipo de amor.. Por vezes ate me sinto triste por ter preferencia nesta fase.. Mas penso que é normal.. Bjinho grd tenho saudades :-)

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